A baixa procura masculina por atendimento médico e seus riscos
Você sabia que a atendimento masculino é um tema crucial para a saúde? Infelizmente, muitos homens ainda evitam buscar cuidados médicos preventivos, o que pode levar a consequências graves. Vamos entender melhor essa realidade!
É um fato que a busca por cuidados preventivos de saúde ainda é bem menor entre os homens. Essa realidade, infelizmente, acaba elevando a ocorrência de problemas de saúde mais graves, que muitas vezes exigem internações e tratamentos bem mais caros. A falta de acompanhamento regular resulta em diagnósticos tardios, principalmente em condições como doenças cardíacas, metabólicas e oncológicas. Para as operadoras e seguradoras de saúde, isso representa um impacto financeiro considerável.
Muitos homens só procuram um médico quando os sintomas se tornam insuportáveis, como em casos de infartos, doenças cardiovasculares ou outras complicações que poderiam ter sido evitadas. Essas condições, muitas vezes silenciosas e progressivas, só recebem atenção quando já estão em estágio avançado.
Um levantamento recente da Dr.Online, uma plataforma digital focada em Atenção à Saúde, confirmou essa tendência. Nos dados coletados durante o último trimestre, ficou claro que os homens são minoria tanto no pronto atendimento quanto nas consultas agendadas. Mesmo com a facilidade e a privacidade que o atendimento digital oferece, o padrão se mantém: os homens buscam menos ajuda e, quando o fazem, o quadro de saúde já costuma ser delicado.
Para ser mais exato, no último trimestre, os homens representaram apenas 38% do total de consultas de pronto atendimento. Nas consultas com especialistas, esse número subiu um pouco, mas ainda ficou em 46%. A Dra. Thaís Cunha Dias Ferreira, especialista em Atenção Primária em Saúde Digital e Coordenadora Médica da Dr.Online, ressalta: “Mesmo com toda a facilidade que a telemedicina oferece, com atendimento imediato, sem deslocamento e com privacidade, ainda é baixo o número de homens que procuram cuidado preventivo. Eles só chegam quando o corpo grita, e muitas vezes já poderiam estar tratando antes.”
As informações do Ministério da Saúde são ainda mais contundentes. Elas mostram que os homens morrem mais do que as mulheres na maioria das causas de óbitos, e isso se repete em todas as faixas etárias até os 80 anos. De acordo com o Saúde-Brasil 2021-2022, a maior mortalidade entre homens com até 60 anos está ligada principalmente às Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT). Estamos falando de problemas como doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, neoplasias (câncer) e diabetes mellitus.
Em 2018, esses quatro grupos de DCNT foram responsáveis por impressionantes 55% do total de mortes no Brasil. E o mais preocupante: os homens apresentaram um risco de morte maior do que as mulheres em todos esses grupos, especialmente para doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, com um risco 40% a 50% maior de falecer por essas patologias. É um cenário que reforça a urgência de mudar a cultura de saúde masculina.
Fonte: Blog do Corretor
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