Mudança nos desejos dos brasileiros: carro e celular em alta
Você sabia que os desejos dos brasileiros mudaram? Agora, o carro e o celular estão no topo da lista, superando a educação e a saúde. Vamos entender essa transformação?
As prioridades dos brasileiros mudaram bastante, e isso é o que mostra uma nova pesquisa. Antigamente, ter educação e um plano de saúde estavam entre os maiores sonhos, mas agora, o carro e o celular ganharam destaque. Essa transformação reflete não só as mudanças sociais, mas também os desafios econômicos que enfrentamos.
A pesquisa mais recente, realizada pelo Vox Populi a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), revela uma alteração significativa nos desejos da população. O levantamento, que foi feito entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, entrevistou 3,2 mil pessoas com mais de 18 anos em oito grandes regiões metropolitanas do Brasil. Os resultados mostram uma clara mudança em relação à última edição, de 2021, especialmente após a pandemia.
Ter um carro próprio agora é o desejo número um para 62% dos entrevistados, superando até mesmo a casa própria, que aparece em segundo lugar com 47%. Essa inversão é um dado interessante, mostrando como a mobilidade e a independência que um veículo oferece se tornaram mais valorizadas.
O celular e o acesso à internet, que antes não estavam no topo, agora ocupam a terceira e quarta posições, com 37% e 31% das menções, respectivamente. Essa alta reflete o crescimento do trabalho por aplicativos, que aumentou 25,5% entre 2022 e 2024, e a importância da conectividade no dia a dia. Dados do IBGE confirmam essa tendência: em 2024, 88,9% da população com 10 anos ou mais (cerca de 167,5 milhões de pessoas) tinha celular para uso pessoal. Em 2023, 88% dos brasileiros acima de 10 anos usavam a internet, um salto em relação aos 66,1% de 2016.
A educação, que antes era o segundo maior desejo, caiu para a quinta posição (26%). Já os planos de saúde, que estavam em terceiro, agora estão em sétimo lugar (19%). Essa queda surpreendeu José Cechin, superintendente executivo do IESS, que atribui a mudança ao aumento dos preços. Ele explica que, em um país tão desigual como o Brasil, o custo elevado torna o plano de saúde um sonho inatingível para muitos. Além disso, 66% dos planos oferecidos por empresas têm participação do trabalhador, o que pesa no orçamento familiar.
A professora Andrea Serpa, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), não se surpreendeu com a queda da educação no ranking. Ela aponta que a área sofreu um “ataque discursivo” na última década, com professores e escolas sendo desqualificados. Andrea também menciona a influência de “coachs” e “influenciadores” nas redes sociais, que promovem a ideia de que o sucesso financeiro não depende do desempenho acadêmico. Outro fator é o desinteresse dos jovens por empregos formais, vendo a CLT como um sistema “opressivo”. A educadora ainda destaca o sucateamento das escolas, com currículos defasados e falta de infraestrutura.
A pesquisa Vox Populi, com nível de confiança de 95%, detalha os dez principais desejos da população:
É importante lembrar que os entrevistados puderam escolher mais de um item, por isso a soma dos percentuais ultrapassa 100%.
Fonte: O Globo
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