Lucro dos Planos de Saúde Cresce 140% e Alcança R$ 6,3 Bilhões
O lucro planos de saúde no Brasil disparou 140% no terceiro trimestre de 2025, atingindo R$ 6,3 bilhões. Quer saber mais sobre essa recuperação impressionante? Continue lendo!
O setor de planos de saúde no Brasil mostrou uma recuperação financeira notável. Entre janeiro e setembro de 2025, as operadoras registraram um lucro operacional de R$ 9,3 bilhões. Esse valor representa um aumento de quase 140% em comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando o maior resultado operacional dos últimos cinco anos.
Quando olhamos para o lucro líquido, que inclui os rendimentos das aplicações financeiras, o cenário é ainda mais impressionante. O montante alcançou R$ 17,9 bilhões nos primeiros nove meses de 2025. Este é o maior lucro líquido desde o início da série histórica em 2018, superando o recorde anterior de R$ 15,9 bilhões, registrado em 2020, durante a pandemia.
Focando especificamente no terceiro trimestre de 2025, o lucro dos planos de saúde atingiu R$ 6,3 bilhões. Esse dado, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 11 de dezembro de 2025, reforça a tendência de crescimento robusto do setor.
Um fator crucial para esse desempenho foi o cenário de taxas de juros elevadas. As operadoras de planos de saúde, que mantêm altas reservas técnicas, obtiveram R$ 11,1 bilhões em ganhos com seus investimentos nos primeiros nove meses de 2025. Esse valor é o maior desde 2018 e representa um aumento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
A ANS destacou que a maior parte desse lucro operacional foi concentrada em poucas empresas. Três das maiores operadoras do mercado — Bradesco, SulAmérica e Hapvida — foram responsáveis por 43% do resultado operacional total reportado à agência. Isso mostra a forte influência dessas companhias no desempenho geral do setor.
Outro ponto positivo para os planos de saúde foi a melhora na sinistralidade, que encerrou o período em 81,9%. Esse índice, que mede a parcela da receita usada para cobrir os custos de assistência aos usuários, ficou 2,4 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período de 2024. Uma sinistralidade menor geralmente indica uma gestão mais eficiente dos custos assistenciais.
Apesar dos números animadores, a recuperação do setor não é uniforme. Há um lado menos positivo que merece atenção: cerca de 7,2 milhões de usuários de planos de saúde estão vinculados a empresas que enfrentam sérios problemas financeiros. Essa heterogeneidade na performance é um desafio.
A situação de 7,2 milhões de usuários em operadoras com dificuldades financeiras acende um alerta. A ANS tem discutido a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso dessas empresas para evitar que os problemas financeiros se traduzam em falhas na assistência aos beneficiários.
Os dados da ANS revelam que 49 operadoras estão em programas de adequação econômico-financeira. Além disso, 26 estão sob direção fiscal e outras 41 estão em processo de cancelamento de registro. Esses números indicam que uma parte significativa do mercado ainda luta com questões de gestão.
Jorge Aquino, diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, resumiu a situação: “Há uma recuperação forte, lucros importantes, mas é um mercado ainda muito heterogêneo na sua performance.” Essa declaração sublinha a complexidade do cenário atual, onde o sucesso de alguns contrasta com as dificuldades de outros.
Diante dos riscos, a diretoria da ANS está avaliando a necessidade de um monitoramento mais próximo das operadoras em dificuldade. O objetivo principal é proteger os usuários e garantir que a qualidade da assistência não seja comprometida por problemas de gestão ou financeiros das empresas.
O crescimento expressivo do lucro dos planos de saúde levanta discussões importantes sobre o equilíbrio entre a busca por resultados financeiros e a responsabilidade social do setor. É fundamental que, mesmo em um cenário de alta lucratividade, a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde sejam priorizadas para todos os beneficiários.
O futuro do mercado de planos de saúde no Brasil parece promissor em termos de lucratividade geral, impulsionado por fatores macroeconômicos e uma gestão mais eficiente da sinistralidade. Contudo, a atenção regulatória e a necessidade de fortalecer as operadoras em dificuldade serão cruciais para garantir um sistema de saúde suplementar mais estável e equitativo para todos os brasileiros.
Fonte: O Globo
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