Porto Saúde apresenta plano microrregional no Rio com foco em PMEs

A cobertura microrregional da Porto Saúde promete ser uma solução acessível para pequenas e médias empresas no Rio de Janeiro.

Cobertura microrregional é a nova aposta da Porto Saúde no Rio de Janeiro, oferecendo planos acessíveis para pequenas e médias empresas. Vamos explorar como isso pode mudar o cenário da saúde na região!

Porto Saúde e a Revolução dos Planos Microrregionais no Rio

A Porto Saúde está trazendo uma novidade para o mercado carioca: um plano de saúde com cobertura microrregional. Essa iniciativa, que já faz sucesso em São Paulo com 15 mil usuários, chega ao Rio de Janeiro a partir desta terça-feira, 07/12/2025, com foco total nas pequenas e médias empresas (PMEs).

Um Plano Pensado para PMEs: Acessibilidade e Economia

O CEO da Porto Saúde, Sami Foguel, destaca que o principal objetivo é atender empresas com até 99 funcionários. Historicamente, essas PMEs enfrentam dificuldades para oferecer planos de saúde aos seus colaboradores por conta dos altos custos. A solução da Porto Saúde é um contrato mais enxuto, que promete ser 45% mais barato que os planos empresariais tradicionais. Em São Paulo, por exemplo, cerca de 45% das empresas que aderiram ao produto Porto Bairros não tinham nenhum plano antes, mostrando o potencial de inclusão securitária.

Como Funciona a Cobertura Microrregional?

A proposta é bem flexível: cada usuário pode escolher quatro hospitais e laboratórios dentro de uma lista de 12 bairros específicos. Essa personalização permite que o beneficiário selecione os locais mais convenientes, seja perto de casa ou do trabalho. A rede credenciada no Rio de Janeiro inclui hospitais como o Icaraí, o Nossa Senhora do Carmo e unidades da Rede Casa. A cobertura se estende por bairros da capital fluminense como Bangu, Barra da Tijuca, Campo Grande, Centro, Humaitá, Ilha do Governador, Santa Cruz e Tijuca, além de cidades como São Gonçalo, Niterói, Petrópolis e Teresópolis.

Para consultas, os beneficiários têm acesso a toda a equipe médica da Porto Saúde no Rio, que conta com médicos próprios e uma ampla rede credenciada. E se surgir a necessidade de um exame ou procedimento que não esteja disponível nos hospitais escolhidos, mas que faça parte do rol de cobertura da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a operadora garante o atendimento em outros hospitais associados, bastando contatar a Porto Saúde pelo aplicativo.

Ocupando Espaços e Atraindo Novos Usuários

Sami Foguel acredita que o plano microrregional pode preencher uma lacuna importante no mercado carioca. A ideia é atrair tanto os usuários que ficaram sem cobertura após a liquidação da Golden Cross pela ANS, quanto aqueles que têm deixado a Unimed-Ferj, que enfrenta uma crise. O CEO expressa o desejo de incluir esses consumidores e também empreendedores que ainda não oferecem esse benefício aos seus funcionários.

Críticas à Regulação e o Futuro dos Planos Individuais

O CEO da Porto Saúde também aproveitou para criticar a atual regulação do setor, especialmente no que diz respeito aos planos individuais. Ele afirma que, enquanto o reajuste for determinado pela ANS, a Porto não tem interesse em comercializar contratos individuais. Foguel argumenta que os planos atuais não conseguem comportar o custo de medicamentos de alto valor, citando como exemplo um remédio de R$ 10 milhões. Ele aponta que, em 2014, o Brasil tinha 51 milhões de pessoas com planos de saúde, número que subiu para 53 milhões atualmente. No entanto, a penetração da saúde suplementar diminuiu, e esses 25% da população que possuem planos consomem 65% de todos os recursos da saúde.

Para Foguel, é preciso um diálogo para encontrar formas inteligentes de trazer os planos individuais de volta ao mercado, talvez com um “pool” de reajuste anual baseado no desempenho de cada operadora, similar ao que existe para PMEs.

Reconfiguração do Mercado e Possíveis Expansões

O setor de saúde suplementar está em constante transformação, com movimentos de consolidação e mudanças significativas. A SulAmérica, por exemplo, foi vendida para a Rede D’Or, a Allianz deixou de operar no país, e parcerias como a da Amil e Dasa (que criaram a rede Ímpar) e Bradesco e Rede D’Or (que formaram a Atlântica D’Or) mostram essa dinâmica. A Porto Saúde está atenta a essas mudanças e, sobre a expansão do modelo microrregional, o CEO explica que depende da região. Cidades grandes e com dispersão geográfica, como São Paulo e Rio, são ideais, mas o conceito de modularidade pode ser adaptado para outros locais.

A empresa também está aberta à entrada de um sócio minoritário na Porto Saúde, caso esse parceiro possa trazer aportes para o crescimento futuro, seja em temas médicos ou tecnologia, embora conversas anteriores não tenham avançado.

Fonte: O Globo

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