A escolha de um plano de saúde é uma tarefa complexa. Agora, é essencial para não errar na escolha, considerar alguns pontos, um deles é se o plano cobre uma determinada cirurgia ou especialista que o cliente necessita.
Para escolher um plano de saúde que garanta proteção e, claro, tenha o melhor preço é importante analisar quais são os aspectos mais relevantes na hora de escolher um. Confira!
Realmente preciso de um plano de saúde?
No Brasil, as pessoas têm acesso ao serviço público de saúde, o SUS. Apesar dos problemas que o sistema único de saúde apresenta em algumas cidades, sua cobertura em diversas situações é suficiente.
Algumas doenças crônicas como a hipertensão, por exemplo, contam com remédios e especialistas cedidos pelo governo.
Poderíamos dizer, então, que os planos de saúde privados são uma segunda proteção, para ocasiões quando há falha no serviço público.
Agora, se há uma saturação do sistema público que implica para que o serviço não seja sempre prestado com qualidade, os planos de saúde se tornam uma necessidade primária, com ofertas de alta qualidade, uma infinidade de combinações possíveis no serviço prestado e com preços vantajosos.
Veja também: Cursos Online: Sugestões para corretores
Quanto estou disposto a pagar por um plano de saúde?
Existem diversos tipos de planos de saúde.
Entre R$70 e R$150 por pessoa e por mês estão os planos mais comuns, neles o clientes têm acesso ilimitado ao quadro médico da seguradora (grupos de médicos e centros com os quais a seguradora tem acordos assinados), sem qualquer pagamento adicional, salvas coparticipações que falaremos mais adiante.
O serviço habitualmente cobre tanto as consultas médicas e exames de diagnósticos, quanto intervenção cirúrgica com internamento hospitalar
A partir de R$200 por pessoa e por mês os clientes têm acesso ilimitado ao quadro médico da companhia, além de consultas com médicos do Brasil e do mundo, desde que o cliente pague com antecedência o valor e envie as faturas a seguradora para que haja o reembolso de seu valor (normalmente entre 80% e 90%). De novo, a coberturas costumam incluir consultas de diagnóstico e intervenção cirúrgica com internamento hospitalar.
Entre R$30 e R$50 por pessoa e por mês, e respondendo a uma demanda do mercado, durante os últimos anos estão se popularizando os planos de saúde por demanda. Esta é uma opção interessante para pessoas que querem receber um diagnóstico rápido, mas a intervenção cirúrgica, por exemplo, é feita em um centro de público. Esse tipo de plano cobra, na maioria dos casos, somente quando o cliente precisa fazer uma consulta.
Planos de saúde com coparticipação são interessantes?
A palavra “coparticipação” vem se tornando bastante popular. Trata-se de uma opção muito interessante para pessoas que apenas usam o plano de saúde esporadicamente, já que permite reduzir sensivelmente o preço, em troca de pagar uma pequena quantia cada vez que vai ao médico do plano.
Por exemplo, uma pessoa que não tem histórico de doenças recentes pode pagar mais de R$200 mensais por um plano normal. Com a coparticipação, o valor mensal desse plano pode cair até 40%, e o usuário pagaria em torno de R$20 a cada consulta que realizasse.
O plano de saúde cobre as especialidades que preciso?
Independente da modalidade do plano escolhido, o importante é que ele cubra as necessidades do cliente. Por isso, analisar a rede credenciada e quais as características da modalidade é fator predominante na escolha do plano.
Quais partes do contrato do plano de saúde preciso conhecer?
Como todo contrato, os planos de saúde contam com uma infinidade de limitações. Estas limitações tendem a ser detalhadas nas condições gerais e/ou particulares da apólice.
Os principais fatores que devemos avaliar são:
Limitação econômica total, por beneficiário e por ano, ou seja, a quantidade máxima que a seguradora pagará por tratamentos a um segurado ao longo de um ano.
Por exemplo, em centros de muito prestígio, as consultas e intervenções podem ter um custo tão alto que o reembolso não é calculado com uma percentagem do valor total, mas por uma limitação de reembolso máximo.
Carências temporárias que implicam que o plano não cubra algumas intervenções durante um período de tempo a partir da contratação da apólice. Trata-se de uma cláusula para evitar que se contrate o plano, uma vez que já exista um diagnóstico. Por exemplo, a cobertura de partos.
Esperamos que, com toda esta informação você possa escolher ou indicar facilmente um bom plano de saúde.