O que é linfoma? Descubra as causas e tratamento

O linfoma é um tipo de câncer que atinge os linfócitos, que são as células encarregadas de proteger o organismo de doenças e infecções. Este câncer se desenvolve especialmente nos linfonodos, conhecidos popularmente como ínguas, encontrados na axila, pescoço e virilha.

Certamente você já notou alguém com o linfoma, mas talvez não soubesse o que de fato era. Esse câncer causa um caroço que pode variar de tamanhos. O problema afeta mais adultos, porém, crianças também podem ser afetadas.

Quais são os tipos de linfoma?

Existem dois tipos de linfoma e ambos se diferem pela característica das células malígnas descobertas em exames de diagnósticos como:

Linfoma de Hodgkin: considerado o mais raro e que afeta pessoas mais velhas atingindo células de defesa do corpo específicas, os linfócitos do tipo B;

Linfoma de não-Hodgkin: a mais comum e geralmente evolui a partir de linfócitos B e T. 

O diagnóstico desses tipos de linfomas pode ser feito através de exame laboratorial, exames de imagens ou biópsia óssea. O tratamento, neste caso, pode ser feito com transplante de medula óssea, radioterapia ou quimioterapia. 

Caso seja feito o diagnóstico inicialmente, o tratamento pode ser eficaz, trazendo cura ao paciente. 

Principais sintomas

O linfoma pode causar febre, suor noturno e também podem aparecer linfonodos aumentados, justamente porque crescem caroços no pescoço, como também podem crescer nas axilas ou virilha. Mas, outros sintomas estão atrelados, por exemplo:

• Cansaço excessivo;
• Coceira;
• Emagrecimento sem causa aparente;
• Falta de ar e tosse;
• Mal-estar;
• Perda do apetite.

Além desses sintomas, a pessoa também pode ter o baço afetado, já que é um órgão responsável pela produção de células e está localizado no lado superior esquerdo do abdômen, causando inchaço, dor e quando um linfonodo está muito grande, pode ocasionar pressão no nervo da perna, causando dormência e formigamento 

Diferença entre linfoma e leucemia

As células malignas da leucemia iniciam a mutação na medula óssea, já no linfoma, as células se reproduzem nas ínguas ou linfonodos. Embora alguns sintomas sejam parecidos, como febre e suor noturno, a pessoa com leucemia pode ter manchas roxas pelo corpo e sangramento, já no linfoma as coceiras são mais comuns.

Causas

O linfoma pode se desenvolver devido à genética, em pessoas com baixa imunidade ou aquelas que foram infectadas pelo vírus como, Epstein-Barr, HIV ou HTLV-1. Há também o surgimento do câncer através da bactéria Helicobacter pylori, geralmente encontrada no estômago.

Outrem, doenças autoimunes como lúpus ou doença celíaca, e também pessoas que atuam em empresas de indústria química estão expostas a esses produtos, são propícias a desenvolver o linfoma. 

Como ter o diagnóstico?

Como mencionado, o linfoma pode ser diagnosticado através de exames laboratoriais e exames de imagem. Dessa forma, funciona:

Exame de sangue: avaliam as células e enzimas do sangue, já que se houver alterações no leucograma, como crescimento do linfócitos, e crescimento da desidrogenase láctica (LDH) podem indiciar a presença de linfoma;

Pet-scan: serve como  uma tomografia computadorizada, que auxilia na detecção de metástase, ou seja, quando as células do linfoma se espalham pelo corpo;

Raio-x: disponibiliza imagens da área precisa para descobrir o linfoma;

Ressonância magnética: serve para detectar áreas do corpo que foram afetadas pelo linfoma por meio do diagnóstico de imagem;

Tomografia computadorizada: permite o diagnóstico por imagem de áreas que estão afetadas pelo linfoma com detalhes minuciosos. 

O médico responsável pela solicitação de exames também pode requerer o diagnóstico através da biópsia de medula óssea. O exame consiste em retirar um pequeno pedaço do osso da bacia para averiguar as células da medula e entender se de fato foram afetadas ou não. 

O linfoma tem cura?

O linfoma pode ser curado conforme o diagnóstico. Se descoberto precocemente, o paciente pode receber todos os cuidados necessários com o tratamento e ser curado das células cancerígenas. 

O médico pode intervir com todos os tratamentos possíveis para trazer melhorias ao paciente, sem que agrida de forma completa a sua saúde. Todas as tentativas são válidas para saber qual o melhor tratamento que o paciente se adapta.

Conclusão

Agora que já entendeu sobre o que é o linfoma, é válido informar sobre a importância de realizar check-up anualmente ou a cada seis meses para saber como o seu organismo está e iniciar o tratamento o mais breve possível caso seja diagnosticado com o câncer.

Não hesite em procurar um especialista para cuidar da sua saúde. Além disso, é importante se consultar periodicamente com um médico mesmo que esteja tudo bem. 

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