Seguros como Ferramenta de Inclusão Social e Resiliência Climática
A inclusão securitária é um tema crucial nos dias de hoje. Como garantir que todos tenham acesso a mecanismos de proteção? Vamos explorar juntos!
No dia 8 de outubro, em Brasília, o painel “Seguros como instrumento de proteção social” — parte do evento Pré-COP30 – A Casa do Seguro, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) — debateu uma questão fundamental: como levar o seguro a quem mais precisa? Representantes da CNseg, Susep, Sistema OCB e Microinsurance Network convergiram na visão de que o seguro é uma ferramenta indispensável para a inclusão e a resiliência social, especialmente frente aos crescentes desafios das mudanças climáticas.
Alexandre Leal, diretor Técnico, de Estudos e Relações Regulatórias da CNseg, ressaltou que milhões de brasileiros vivem em vulnerabilidade, seja por questões climáticas, sociais ou econômicas, e poderiam se beneficiar de mecanismos de proteção. Ele mencionou que a revisão do marco dos microsseguros, em 2021, impulsionou o setor, mas ainda há um vasto potencial a ser explorado para ampliar o alcance.
Júlia Lins, diretora Técnica da Susep, provocou o debate ao questionar se as seguradoras estão oferecendo produtos que o consumidor realmente pode pagar. Segundo ela, as pessoas reconhecem a importância do seguro, mas a oferta precisa ser mais acessível. A Susep tem atuado proativamente, com grupos de trabalho para remover barreiras regulatórias, e vê a tecnologia, como a inteligência artificial, como uma aliada para a inclusão social, e não para a exclusão de riscos.
Representando o cooperativismo, Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, destacou que 2025 será o Ano Internacional das Cooperativas. Ela enfatizou o potencial das cooperativas de crédito e de seguros na inclusão financeira, mencionando que em mais de 470 municípios brasileiros, a cooperativa é a única instituição financeira presente. Para Maffia, a confiança é a maior riqueza das cooperativas, um fator crucial para alcançar as populações mais vulneráveis.
Nicolás Morales, gerente Regional para a América Latina e Caribe da Microinsurance Network, trouxe a perspectiva internacional. Ele defendeu a importância de articular esforços entre todos os envolvidos — seguradoras, supervisores, canais de distribuição e programas de educação financeira — como uma boa prática. Morales também desafiou a percepção de que microsseguros não são sustentáveis, afirmando que é um negócio de médio a longo prazo com potencial para cobrir milhões de pessoas. Ele sublinhou a necessidade de incorporar a educação securitária desde a infância e de dar maior visibilidade ao seguro nas políticas públicas.
Ao final do painel, Alexandre Leal sintetizou as discussões, reforçando que o futuro da inclusão securitária e da resiliência climática no Brasil passa, inevitavelmente, por parcerias estratégicas, inovação contínua e um forte investimento em educação. É por meio desses pilares que o setor de seguros poderá expandir sua contribuição para a proteção social do país.
Fonte: Revista Cobertura
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