A vacinação contra a Covid-19 está em andamento no Brasil. Entender nosso plano de vacinação nacional é fundamental. Anunciado pelo Ministério da Saúde, o plano considera o cenário urgente e a disponibilidade limitada das vacinas. Existem três vacinas autorizadas pela Anvisa: AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer e Sinovac/Butantan. Embora a campanha nacional tenha começado em janeiro de 2021, a vacinação ainda avança lentamente.
Andamento da vacinação Covid-19
De maneira geral, a vacina é uma preparação biológica. A mesma pode fornecer imunidade para uma ou mais doenças.
Geralmente, uma vacina é feita com um agente que se assemelha a um microrganismo causador de doenças. No processo, este microorganismo é enfraquecido ou morto para garantir a eficácia. Atualmente, a vacina contra a Covid-19 conta com duas doses que se complementam e garante o resultado esperado.
A vacinação Covid-19 está andando, porém ainda de maneira lenta. Até este dia 26 de abril de 2021, 13,96% da população brasileira recebeu ao menos a primeira dose da vacina. Assim, esta porcentagem representa 29.554.723 brasileiros. Destes, 13.127.599 também já receberam a segunda dose e estão imunizados.
Portanto, é importante ficar atento às novidades da vacinação Covid-19 para não se perder quando for a sua vez. Além disso, vale lembrar que todo o processo está sendo feito pelo SUS. Sendo assim, não é possível adquirir a vacina ou solicitar pelo plano de saúde.
Calendário de vacinação nacional
Iniciada oficialmente em 19 de janeiro de 2021, a primeira fase do Plano de Vacinação covid-19 nacional está atendendo primeiramente os grupos de risco.
Atualmente, as vacinas aprovadas para uso emergencial que estão sendo usadas são a CoronaVac e a Oxford. Além disso, vale destacar que ambas passaram por todos os estudos clínicos onde constatou-se segurança!
Assim, este primeiro momento foi dividido em três fases, sendo elas:
1ª fase
- Trabalhadores da área da saúde em geral;
- Pessoas de 60 anos ou mais que vivem em asilos;
- População idosa (com 75 anos ou mais)
- Indígena aldeado em terras demarcadas, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas.
2ª fase
- População de 60 a 74 anos de idade.
3ª fase
- Pessoas transplantadas de órgãos sólidos (como rins, fígado, coração e outros);
- Pessoas com diagnóstico pré-existente, como hipertensão arterial grave, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer, obesidade grave, anemia falciforme, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
Vacinas disponíveis
Foram disponibilizadas para o Brasil mais de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, produzida na Índia pelo Instituto Serum. Além disso, 6 milhões de doses da Coronavac, produzida no laboratório chinês Sinovac.
A estimativa do Ministério da Saúde é que o Brasil disponibilize mais de 100 milhões de doses da Oxford para vacinação Covid-19 até julho de 2021. Além disso, mais de 110 milhões produzidas diretamente em território brasileiro de agosto a dezembro de 2021.
A produção nacional da CoronaVac já está sendo realizada pelo Instituto Butantan. Inclusive, o Instituto já liberou milhares de vacinas ao país, nas quais foram distribuídas para todo o estado.
O Ministério da Saúde fez a compra de mais de 46 milhões de doses. Uma parte já foi entregue, mas o programa foi dividido em 4 fases, por isso a estimativa de recebimento da última remessa é para 30 de abril. Além disso, outras 54 milhões de doses também estão previstas até o fim do ano de 2021.
Atualmente, estas são as estimativas. Por exemplo, em 27 de abril de 2021, as gestantes e puérperas também foram adicionadas ao grupo prioritário e devem receber suas doses em breve.
Portanto, é importante ficar atento às novidades da vacinação Covid-19 para não se perder quando for a sua vez. Além disso, vale lembrar que todo o processo está sendo feito pelo SUS. Sendo assim, não é possível adquirir a vacina ou solicitar pelo plano de saúde.
Importância de se manter informado
Manter-se atualizado sobre o plano de vacinação contra a Covid-19 é crucial para garantir que você e sua família sejam imunizados o mais rápido possível. Acompanhar as notícias diariamente ajuda a saber quando e onde você deve se vacinar.
Precisamos destacar que as informações são constantemente atualizadas pelo Ministério da Saúde e outros órgãos competentes. Mudanças podem ocorrer, como a inclusão de novos grupos prioritários ou alterações nas datas previstas para vacinação.
A desinformação pode levar a atrasos na vacinação ou à perda de oportunidades importantes. Portanto, seguir fontes oficiais é a melhor maneira de se manter informado e ajudar na luta contra a pandemia.
Além disso, estar bem informado sobre a eficácia e segurança das vacinas pode aumentar a confiança no processo de imunização e diminuir a hesitação em se vacinar quando chegar a sua vez.
Por fim, utilizar fontes confiáveis e verificar qualquer notícia antes de compartilhá-la contribui para um ambiente informativo mais saudável e combate a disseminação de fake news.