A RPA se tornou um diferencial estratégico para a Unimed CNU, liberando horas de trabalho e gerando economia. Vamos explorar como essa tecnologia está transformando a saúde.
RPA na Unimed CNU: Uma Revolução na Eficiência Operacional
A Unimed CNU está redefinindo seus processos com a implementação da Automação Robótica de Processos (RPA), uma estratégia que já se traduz em ganhos operacionais e financeiros significativos. Em parceria com a Viaflow, a operadora de saúde está transformando tarefas repetitivas em execuções rápidas e precisas, liberando o potencial de seus colaboradores para atividades mais estratégicas.
O Impacto da RPA na Unimed CNU
Com mais de 30 Automações Robóticas de Processos desenvolvidas e 22 delas já em pleno funcionamento, a Unimed CNU tem visto uma mudança notável. A iniciativa, que começou a operar em abril de 2024, tem como objetivo principal digitalizar e otimizar tarefas, substituindo o trabalho manual por robôs que agem com velocidade e precisão. Essa transformação não só elimina custos operacionais, mas também assegura a conformidade regulatória.
O projeto teve início com um “Discovery de Hiperautomação”, conduzido pela Viaflow. Esse processo envolveu as equipes de Regulação em dinâmicas para engajar os colaboradores, alinhar a comunicação e identificar as melhores oportunidades para aumentar a produtividade e a eficiência, sempre em linha com os objetivos da Unimed CNU. A priorização estratégica focou em iniciativas que pudessem gerar resultados rápidos e perceptíveis para a operadora.
Resultados Financeiros e Operacionais da Automação
A estratégia de hiperautomação da Unimed CNU já gerou uma economia projetada de aproximadamente R$ 10 milhões entre 2024 e 2025. Além disso, em apenas 10 meses, a organização conseguiu liberar 65 mil horas de trabalho humano, redirecionando talentos para funções mais analíticas e estratégicas. Os “trabalhadores digitais” da Unimed CNU processam mais de 2 mil pedidos por mês, demonstrando a capacidade de escala e eficiência da RPA.
Case de Elegibilidade da Junta Médica
Um exemplo claro do sucesso é o Case de Elegibilidade da Junta Médica. A automação analisa, em média, 1.300 pedidos por mês, liberando cerca de 84 horas de um analista. Isso garante que o processo seja atendido dentro do prazo estabelecido pela ANS, melhorando a qualidade do serviço e a conformidade.
Case de Cobrança de Exigência
Outro destaque é o Case de Cobrança de Exigência, que gerou um ganho financeiro de mais de R$ 900 mil em 2025. Esse valor veio da rescisão de contratos com terceiros, já que o robô agora realiza a cobrança mensal de mais de 2 mil pendências junto aos prestadores, otimizando o fluxo de trabalho e reduzindo custos.
Humberto Shida, superintendente de tecnologia da Unimed CNU, ressalta que a RPA é a “espinha dorsal” da eficiência operacional da empresa. Ele destaca a liberação de 65 mil horas de trabalho humano e a economia de mais de R$ 10 milhões, afirmando que a tecnologia está habilitando o futuro da saúde suplementar ao aumentar a capacidade de processamento e garantir padronização.
É importante frisar que a implementação da RPA não resultou em demissões. A Unimed CNU focou na realocação e requalificação dos colaboradores, permitindo que eles se concentrem em atividades estratégicas, enquanto os robôs cuidam da eficiência operacional.
O Futuro da Saúde com Hiperautomação
Graziele Rossato, CEO da Viaflow, complementa que a hiperautomação se tornou um pilar estratégico para garantir excelência operacional e conformidade regulatória. Ela enfatiza que, além da economia de R$ 10 milhões, a transformação se traduz em qualidade no atendimento ao beneficiário, eficiência nos processos e um ambiente de trabalho mais estratégico e satisfatório para os colaboradores. A parceria com a Unimed CNU continua avançando em novas frentes, com a meta de que, até o final de 2025, os ganhos sejam ainda mais expressivos, consolidando a RPA como um pilar de inovação e produtividade na organização.
Fonte: Revista Cobertura

