Em 2025, os riscos sociais e econômicos se destacam nas preocupações dos líderes empresariais. Vamos explorar como essas questões impactam o cenário atual!
Riscos Sociais e Econômicos: O Que Preocupa Líderes em 2025
E aí, pessoal! Mergulhando nas tendências que moldam o futuro dos negócios, o Fórum Econômico Mundial, em parceria com o Zurich Insurance Group e a Marsh McLennan, divulgou a Executive Opinion Survey 2025. Este estudo global, que ouviu mais de 11 mil líderes empresariais de 116 países, incluindo os do G20, nos dá um panorama claro sobre os principais riscos de curto prazo para empresas e economias. E olha, o cenário é bem interessante, com a economia e as questões sociais dominando as preocupações.
Cenário Econômico no Brasil em 2025
No Brasil, a pesquisa aponta para um cenário de pressões econômicas e sociais bem marcantes. É como se a gente estivesse sentindo na pele o que os números mostram. A recessão econômica aparece em primeiro lugar, o que não é uma surpresa para muitos de nós. Em segundo, temos a insuficiência de serviços públicos e proteções sociais, que englobam desde a educação e infraestrutura até a previdência – um ponto crucial para o futuro de todos.
O endividamento, seja ele público, corporativo ou doméstico, ocupa a terceira posição, mostrando que a saúde financeira é uma preocupação em várias frentes. Em seguida, o crime e a atividade econômica ilícita figuram como o quarto risco, e a inflação fecha o Top 5, lembrando-nos que o poder de compra continua sendo um desafio.
Principais Riscos Identificados Globalmente e na América Latina
Quando olhamos para a América Latina, incluindo países como Argentina e México (que também fazem parte do G20), os desafios são bem parecidos. A insuficiência de serviços públicos e proteções sociais, a falta de oportunidades econômicas e o desemprego, junto com o aumento da atividade criminosa, são os principais pontos de atenção. A incerteza econômica, com a sombra de possíveis recessões, e a polarização social também contribuem para um cenário complexo na região.
Carlos A. Rivera, CEO da Marsh McLennan para América Latina e Caribe, destaca que esses desafios sociais e econômicos estão interligados, exigindo uma abordagem integrada. Laurence Maurice, CEO da Zurich na América Latina, reforça a necessidade de ampliar o acesso à proteção financeira e investir em educação para fortalecer a resiliência das comunidades.
No âmbito do G20, a recessão econômica se mantém como o principal risco pelo terceiro ano consecutivo, liderando em seis economias, incluindo Reino Unido e Estados Unidos. A insuficiência de serviços públicos e proteções sociais também é uma preocupação global, especialmente na Europa, onde o envelhecimento populacional avança rapidamente. Alison Martin, CEO EMEA & Bank Distribution do Grupo Zurich, alerta que na Europa, há menos de três adultos em idade ativa para cada aposentado, e mais de um terço dos cidadãos da UE não economiza o suficiente para a aposentadoria, o que é um sinal de alerta para a estabilidade social.
A falta de oportunidades econômicas ou desemprego e a inflação vêm em terceiro e quarto lugares, respectivamente. E, pela primeira vez no Top 5 do G20, as ameaças tecnológicas relacionadas à desinformação aparecem em quinto, impulsionadas pelo avanço da inteligência artificial e o receio de que conteúdos falsos afetem eleições e mercados, como pontua Andrew George, presidente da Marsh Specialty.
Impacto das Questões Sociais nas Empresas
Edson Franco, CEO da Zurich Seguros no Brasil, ressalta que a seguridade voltou a ser uma preocupação central para os líderes brasileiros. Ele explica que a fragilidade social torna a previdência complementar e os produtos de proteção de longo prazo ainda mais importantes, especialmente em um país que envelhece rapidamente. As questões de bem-estar e saúde pública influenciam diretamente a estabilidade das empresas e a capacidade de planejamento das pessoas, exigindo uma ação conjunta entre governos e sociedade.
Paula Lopes, presidente da Marsh Brasil, complementa que o relatório mostra uma transição importante: as ameaças sociais e tecnológicas agora estão lado a lado com as preocupações econômicas. Isso indica que os líderes estão adotando uma visão mais ampla, entendendo que a estabilidade dos negócios está ligada ao bem-estar social e à confiança digital.
A Importância da Resiliência Financeira
Diante de tantos riscos, fortalecer a resiliência financeira das famílias e das empresas é mais do que urgente. Edson Franco enfatiza que a pesquisa reforça essa necessidade, mostrando que a proteção de longo prazo é essencial para enfrentar as incertezas. A capacidade de planejar o futuro, seja para a aposentadoria ou para imprevistos, é um pilar fundamental para a estabilidade individual e coletiva.
A situação na Europa, com o desafio do envelhecimento e a insuficiência de poupança para a aposentadoria, serve como um lembrete global da importância de agir agora. Unir forças entre setores para construir resiliência financeira é crucial para garantir um futuro mais seguro para todos.
Desafios Climáticos e Sua Relevância
Um ponto que chamou a atenção de Edson Franco foi a ausência dos eventos climáticos extremos no Top 5 de riscos no Brasil, mesmo com a presença constante do tema na agenda do país em 2025, por conta da COP30. Ele considera isso preocupante, pois as questões econômicas e sociais mais imediatas acabam ganhando prioridade, ofuscando a importância da agenda climática para a resiliência de empresas e da sociedade.
Paula Lopes concorda, afirmando que a ausência dos eventos climáticos extremos no ranking de curto prazo não significa que o risco diminuiu. Pelo contrário, ela sugere que a materialização desses riscos é considerada certa, e sua gestão não pode mais ser adiada. A construção de resiliência climática é um imperativo de longo prazo que exige ação imediata e colaboração entre empresas, governos e sociedade para transformar esse desafio global em uma oportunidade de inovação e desenvolvimento sustentável.
Andrew George também observa que, embora fatores econômicos e geopolíticos tenham desviado a atenção dos compromissos climáticos de curto prazo, as empresas precisam manter o foco em seus objetivos ambientais para mitigar os riscos associados às mudanças climáticas no longo prazo. Em suma, o estudo do Fórum Econômico Mundial, Zurich e Marsh oferece subsídios estratégicos valiosos para que líderes compreendam as tendências e desenvolvam soluções que fortaleçam a segurança e a sustentabilidade de nossas sociedades.
Fonte: Revista Cobertura

